Esboço (en)tarde(cer)...

Quinteto Belle Chase Hotel



A vida é, na verdade, toda a verdade. De coisas boas e más, vão-nos sobrando cansaços e cabelos brancos, mas viver, escrevia Pedro Paixão, todos os dias cansa. E cansados, vamos amontoando as experiências ao lado dos amigos, lado a lado e riscando os dias ao calendário.
Tem dias em que o existencialismo nos esboça nuvens e outras em que nos aponta caminhos.
Fico-me com o grande tema de Carlos Paredes, interpretado pelo quinteto Belle Chase Hotel e pinto de verde este final de tarde invernoso que do Outono, roubou apenas as folhas amarelas dos carvalhos e as sacudiu, ad hoc, nos passeios e ruas desta avenida...
Os resistentes, menos-existencialistas que eu, deixam-se engravidar da esperança exterior! Porventura, a mesma que eu encontrei nesta interpretação (guitarras que apaixonam) dos verdes anos.
Magnífica, by the way. A serenar, fica, então este esboço imortal de Carlos Paredes.




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