Sapos que não viram Príncipes
Engolir sapos. É uma expressão que, desde há muito, sei significar: fazer coisas que não gostamos, estar com pessoas com as quais não simpatizamos, aplicar ideias com as quais não concordamos. A minha mãe sempre me disse que essa era a minha maior dificuldade. Considero que tenho outras, mas ela tem uma certa razão em torná-la a maior, para mim. Defender quem/o que acredito sempre pensei ser o meu rumo. Pois bem, o meu rumo mudou. É processo de aprendizagem, com toda a certeza, algo que vou ter de saber superar. Quantos de nós comeu e não gostou. E teve de comer, à falta de alternativas. Aos 41 anos, eu que não sei viver, mas vivo à minha maneira (Xutos e Pontapés) lamento (lamento mesmo muito) assumi-lo, mas vou ter de, depois de todas as escadas descidas, voltar a subi-las (numa espécie de punição por erros cometidos), patamar por patamar, grau zero a grau um e, assim sucessivamente. Sempre fui mais emotiva que racional. Continuo a ser. Agora tive de concordar com quem me ama: Razão, decisão tomada pela razão. E é dessa forma que vou organizar, não a minha vida, os meus sentires, os meus amigos, as minhas paixões pela imagem, pela escrita e leitura. Antes o alicerce estrutural. Hei-de saber engolir tantos sapos que acabarão, eventualmente, por se tornarem príncipes em mim. Wanna bet? O tempo mo dirá.
Comentários
Tem que ter um fim à vista que mereça o esforço. Tem que haver uma razão de força maior. E nunca a podemos esquecer: será a nossa força. De outra forma, acabaremos submersos em infelicidade, fechados sobre a nossa própria frustração de. De. E tu sabes tudo o resto.
Não há-de ser um sapo ou outro que te vai parar.
E pode sempre, além disso, transformar-te em princesa ;))
Um abraço grande de terra a terra.
:)
Retribuo abraço e votos de bom domingo Arábica