Serviço Crava & Daniel Sampaio
Quando os nossos bolsos já estão vazios, quando não há orçamento pra mais leituras, quando o mundo pula e avança, quando ficamos a olhar as vitrines com as novidades livreiras e, em época de saldos, não há editora ou livraria disposta a sorrir ás nossas ambições de conhecimento, catrapus, é quando eu acho que o governo devia lançar uma medida para os distribuidores dos ditos (não falo de e-books online em formato digital, diz a conservadora), distribuírem livrinhos aos interessados e, complementado pelo plano nacional de leitura, havendo um cartão soma-e-segue. Esse cartão ia registando todos os livros que adquirimos e quando atingisse determinada soma, teríamos um plafond de x pra adquirirmos y's gratuitamente. Andamos em maré de livros. Eu entre poesia e prosa. Dava-me jeito leitura técnica. A minha mãe ofereceu-me há dias os dois que ainda não tinha do Daniel Sampaio, Vozes e ruídos e Lições do Abismo. Mas agora, entrando na página da Arábica, pimba na mouche: Ana Beatriz Barbosa Silva e o seu Mentes Perigosas - o psicopata mora ao lado...como querem incentivar e motivar futuros leitores, se os livros estão pela hora da morte? A crise das iniciativas andará a par com o analfabetismo agudo por esse interior e urbes adentro? O serviço crava-livro ia remendar esta sede. Oh, se ia!
Comentários
a tua ideia do cartão é muito boa... porque não no tal cartão único?
beijo
luísa
Quem sabe Socrates lê esta sugestão e pra ficar bem na fotografia, não operacionaliza qualquer coisa?
Good day
livros: aqui e em terras de além-mar
são caros... preços proibitivos!
crítica certa, alvo certo!
o papel que vem das matas
o papel caro ao cidadão
soma-se ao papel dos direitos autorais: a tal da propriedade intelectual (sic!) (discussão importantíssima, mas que não cabe aqui...)
bem, no entanto, a solução
não aponta para um livre acesso
ao cabo
caíremos no velho jogo do mercado
a princípio
e, bem a princípio
um caminho mais insurgente
seria
incentivarmos bibliotecas públicas
não aquelas coisas monumentais, gigantescas...
mas, pequenas bibliotecas locais
várias
espalhadas pelas cidades
e
também
criarmos a livre circulação dos livros
o "livro livre"
você lê e circula
passa para frente
se o livro circula
e, você gostou tanto dele
ele ao final do ciclo
cai novamente na sua mão...
vamos lançar essa idéia insurgente?
viva o livros livre!
fernando
;))))mas posso servir de acessora a um "rebelde" e irreverente homem de ideias...podia trabalhar com o Manuel Alegre.
Bom dia, Alice de vidro in multiplyland.
Olha, ja linkei o vemos, ouvimos e lemos e receberás um convite