A madrugada
Aproveito e deixo, desde já a dica para Maio: De Luís Sepúlveda, "HISTÓRIA DE UMA GAIVOTA E DO GATO QUE A ENSINOU A VOAR"
Teatro Art' Imagem
Teatro Art' Imagem
3 a 7 de ABRIL de 2012
21H30
21H30
Teatro Helena Sá e Costa -, PORTO
“Madrugada” é uma peça baseada e ficcionada a partir de um dos interrogatórios da PIDE exercido sobre uma das muitas mulheres que nas suas instalações sofreram uma das maiores opressões que existem e continuam a persistir neste suposto mundo moderno: a castração do seu Direito ao “Livre Pensamento”, ou seja, a castração à “Liberdade do Indivíduo”.
Muitas foram as mulheres que por lá passaram e urge ter uma perspetiva do seu sofrimento.
Este espetáculo coloca em cena um interrogatório nas vésperas do 25 de Abril. No entanto a situação é apresentada de forma intemporal, num "Aqui" e "Agora" que continuam a marcar os nossos tempos de forma universal.
As duas personagens digladiam-se, cada um no seu território, num palco despojado de adereços e futilidades, deixando espaço ao interior de cada um e ao ferimento da luz que é corrente vital para ambos, que a qualquer instante determina o rumo e a vida de alguém.
O jogo de presa/predador é constante durante esta hora de espetáculo: “Interrogador – Este é o meu trabalho, não estou de nenhum lado, livre de grelhas e chavões. Ninguém me espera mas todos me aguardam.
Interrogada – O que faz de predador presa ou presa livre? Eu neste momento sou maior que tu, eu sou a raiz!”
Este espetáculo, uma coprodução com a companhia Teatro Art´Imagem (que com ele concretiza o seu 100º espetáculo e comemora os seus 30 anos de atividade), enquadra-se no tema anual de trabalho da companhia Teatro ensaio em 2012: “Migração, Espaços Físicos e Psicológicos”, contribuindo para a discussão da nossa história recente e memória coletivas.
Muitas foram as mulheres que por lá passaram e urge ter uma perspetiva do seu sofrimento.
Este espetáculo coloca em cena um interrogatório nas vésperas do 25 de Abril. No entanto a situação é apresentada de forma intemporal, num "Aqui" e "Agora" que continuam a marcar os nossos tempos de forma universal.
As duas personagens digladiam-se, cada um no seu território, num palco despojado de adereços e futilidades, deixando espaço ao interior de cada um e ao ferimento da luz que é corrente vital para ambos, que a qualquer instante determina o rumo e a vida de alguém.
O jogo de presa/predador é constante durante esta hora de espetáculo: “Interrogador – Este é o meu trabalho, não estou de nenhum lado, livre de grelhas e chavões. Ninguém me espera mas todos me aguardam.
Interrogada – O que faz de predador presa ou presa livre? Eu neste momento sou maior que tu, eu sou a raiz!”
Este espetáculo, uma coprodução com a companhia Teatro Art´Imagem (que com ele concretiza o seu 100º espetáculo e comemora os seus 30 anos de atividade), enquadra-se no tema anual de trabalho da companhia Teatro ensaio em 2012: “Migração, Espaços Físicos e Psicológicos”, contribuindo para a discussão da nossa história recente e memória coletivas.
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