Sem Tolstoy
Ainda agora aqui chegado meu cavalo já cansado trago o peito enamorado e a armadura em desalinho minha espada, eu embainho dai-me carne e dai-me vinho sou guerreiro por quimera era uma vez um rapaz é vê-lo avançar entre a guerra e a paz Dai-me carne e dai-me vinho dai-me uma mesa de pinho estendei toalha de linho onde estenderei meus dedos lede neles os enredos das conquistas, dos degredos assim eu contar pudera era uma vez um rapaz é vê-lo avançar entre a guerra e a paz Guerreiros são só pontos no horizonte a monte a monte anda o guerreiro sem parar a paz foi tudo o que ele foi buscar guerra e paz a par e passo irmãs são guerra e paz a par e passo são De cada vez que me conto sei que me acrescento um ponto um cavalo novo monto e uma donzela arrebato despedido do recato vou de calma ao desacato vou do pardal à pantera era uma vez um rapaz é vê-lo avançar entre a guerra e a paz Vou da calma ao desacato de masmorras me resgato colorido é o meu retrato preto e branco meu caixinho o que fazes tu, meu filho outras guitarras dedilho sou trovador por quimera era uma vez um rapaz é vê-lo avançar entre a guerra e a paz E de meandro em meandro vou-me circunnavegando sob as estrelas buscando o outro lado da busca quase sempre o amor me ofusca de uma forma doce e brusca assim eu amar soubera era uma vez um rapaz é vê-lo avançar entre a guerra e a paz Retomado à vida o gosto meu cavalo recomposto no cabelo um fogo posto novos fogos atravesso desta forma me despeço do fracasso e do sucesso ladrões de quem os venera era uma vez um rapaz é vê-lo avançar entre a guerra e a paz Desta forma me despeço a viagem recomeço e se a casa não regresso é que outras casas me abrigam outros braços lá me amigam minhas brigas desfatigam como a luz na Primavera era uma vez um rapaz é vê-lo avançar entre a guerra e a paz |
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