Lamb & Matza di Lourde
Anjos e querubins
Repentino e púrpura, de mãos dadas
com a frequência deles, brilhavam,
com luz de lua num corpo redondo
de formas, borboletas e colibris, névoa reluzente
Estourou o calor dentro do quarto,
não havia senão espanto e magia,
os seus bibes arrastavam colcheias e semifusas,
brancas de um translúcido brilhante,
estrofes cálidas, camélias e rosas tingidas de magenta,
e seus delicados pezinhos erguiam-se
qual rafael e gabriel crianças,
anjos da guarda, querubins, cavalos
e flechas de desejo
e um pressentimento de milagres,
os seres angelicais surgem
com bocas sangradas
de romper laranjas com os dentes,
e dançam descalços no soalho rude
e correm com sede afastando a fonte
o sol a morrer, antes da nossa expectativa
e os bibes ondulam suavemente
a nossa paciência.
diabretes apanha-flores, as mãos abertas
e pequenas, pequenas e redondas
e afins e nas suas pontas, a névoa tolda
a foice. A ceifa desperta
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