The doors & Alma Novaes
Ensaios astrológicos preditivos:
No teu cosmos, o meu cérebro
Desafios astrológicos
de um mapa tenso,
as moiras a pesar
na densidade do eixo.
A Lua, raíz, casa,
nação, segredo, mistério,
povo, que todo o homem
parido se faça gregário.
Ilustrando comunidades.
E Lilith, sombra,
acúmulo de tudo
que não queres ver,
potenciado ao desejo
de expressar,
não ficando mudo,
de conjunção
em Libra e Escorpião,
quando a lua iniciar
o processo
de esvaziamento,
Vesta estará aos 16 graus
que é, ou dizem ser,
a harmonia de ser,
sorrindo por dentro,
ao lado de Lilith atual,
numa inconjunção planetária
a Júpiter, onde se encontram
a regente e as duas subluas
no meu mapa estático,
quão dramático, e no teu,
que proviemos ambos de Esparta,
numa inconjunção severa
com a minha Lilith em Gémeos,
junto com Selena
(onde está a tua, Endymion),
e noutra inconjunção de Kiron,
repetição conjuntiva
de informação estrutural,
ao nosso Neptuno Natal,
em Escorpião,
onde renasces tu,
logo após a minha morte,
no cruzamento estelar,
serei a tua consorte.
Das criptomoedas,
das bitcoins em touro,
seremos carne de canhão,
as almas inocentes
cantando o refrão
da estupidez alheia,
da violência que vemos,
da oposição tremenda
de Marte a Plutão,
já em configuração
Plutão, Todo-Poderoso
transformador,
não o transpessoal
que está em Aquário,
que é onde tens o Sol,
mas o pessoal, em oposição,
complica, tri-plica,
amplificando, Saturno,
Vénus e Mercúrio, atuais;
As dores e limitações,
as esperanças e as orações,
a linguagem dos humanos,
das ondas dos oceanos,
recuperar o paraíso perdido
no cérebro complexo de broca,
fugir de todo o rebuliço
na primeira parte de Áries,
apagando o fogo,
na parte final de Peixes,
impondo limites e fronteiras.
Entre a nove e a dez a esconder,
a revelar, o caos instalado.
Até chegarmos à onze
que é onde te espero
e me demoro.
O reset a se operar.
O Yod, dedo de Deus,
entre Úrano, Saturno, Vénus
e a Lua Celeste, nos apontando
ao que vim, ao que vieste.
Mercúrio, Lua e Marte
são um caso à parte.
E a sombra projetada
da guerra,
da fome e da peste
continuarão a ameaçar
o globo terrestre,
advindo da conjunção,
mais à frente, do contentor
Saturno com o Neptuno
em Áries.
E aos que não vencerem
a sua mancha escura,
de leste a oeste,
serão mais do que testemunha
todos presença e choque
projetado entre a terra e o céu,
nenhum véu ao toque.
Matemática, filosofia,
e no profundo celeste,
música, estreitadas
hão de parir a sinfonia
da astrologia nos vindouros anos
e ela ficar ao léu,
para que a vejam
não como protuberância
pontual, antes como ciência.
Úrano só pro ano será letal
mente de Gémeos essencial.
Sagan e Morin serão relidos
e relembrados,
tendo sido ambos judeus
ambos da ciência, conscientes
visionários e transgeracionais.
O conhecimento não se limita,
tal como o universo, se expande.
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