Não há vida sem café

 


Vivo desde 2007 num buraco chamado Marecos. Desde essa data que me debato pela ligação do saneamento individual ao público. Guess What? Agora que tenho o Sítio à venda, a empresa que vai tratar do assunto acaba de me dizer que desconhece o tempo que vão romper a rua particular de acesso aqui a casa. Onde estavam eles há dezassete anos atrás?
Depois lembrei-me. Alto, estamos em tempo de eleições. E caiu a ficha. As engenheiras estavam a ser educadas, mas veio um senhor menos polido e eu respirei fundo. O meu marte não está muito bem posicionado hoje. Calma, respira fundo, entra e vai tomar café. Foi o que fiz. Eu vou votar. Espero que haja algum candidato que aprecie café mais do que eu. Senão, vou riscar o boletim de voto de um ponto ao outro. 
Cá para mim, quem não gosta de café, não pode ser humano. 
E é isso. Se começarem com obras de melhoramento no sítio onde moram, não aceitem promessas e tentem ver a parte boa. O café existe. O mundo seria bem pior sem ele. 
  

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