A CONSCIÊNCIA NÃO MANIFESTADA

 


A hierarquia dos Adeptos foi estabelecida (...) para monitorar e proteger o desenvolvimento da raça. Não é muito difícil compreender a esfera ocupada por esta hierarquia no plano geral da evolução. Em todas as épocas a Verdade foi conhecida, e ainda hoje se percebem seus ecos de que o Algo Desconhecido subjacente a todas as manifestações fenoménicas que juntas formam o Cosmos, é a consciência absoluta. Desta realidade, por um processo que os idealistas e místicos de todos os tempos consideraram um erro ou um equívoco, nasceu o Universo. Além disso: esta realidade é a única substância eterna, e como a sua manifestação implica a necessidade de tempo, a manifestação, considerada em si mesma, deve ter um fim; O Cosmos deverá retirar-se para o silêncio da não-manifestação, que, como se entende, não é de forma alguma aniquilação. E, uma vez que o Manifestado surgiu uma vez do Imanifestado, ele deve, se não houver razão para o contrário, repetir o processo. Esta é a necessidade metafísica da doutrina dos ciclos ou periodicidade, que divide a eternidade num número indefinido de manifestações e absorções. Seguindo esta grande verdade, descobriremos que a manifestação da consciência atualmente conhecida como ser humano alcançará mais uma vez o estado de consciência não manifestada.

(Mohini Chatterji e Laura Holloway)

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Fragmento do livro “Homem: fragmentos de uma história esquecida”, de Mohini Chatterji e Laura Holloway, Editorial Teosofica Esperia, Argentina, pp. 117-118. Livro original completo: https://www.carloscardosoaveline.com/el-hombre-fragmentos-una-historia-olvidada/

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