O CENTRAL E O SECUNDÁRIO

 




Ao nascer, cada ser humano recebe uma certa expectativa de vida natural. Ele pode alcançar e até superar esse médio prazo na saúde, se estudar a arte de viver e acumular o bom carma necessário. Em qualquer fase da vida, algumas questões precisam ser analisadas de frente:

 

* O que exatamente devemos fazer, entre tantas possibilidades diferentes?

 

* E como?

 

*Quais ações prematuras ou impulsivas devem ser evitadas?

 

Quem trilha o caminho do equilíbrio utiliza o tempo com sabedoria, transitando entre os dois extremos da ansiedade e da procrastinação.

 

A sociedade atual orgulha-se da sua pressa e rapidez, mas poucos estão livres do hábito paralisante da procrastinação. A procrastinação repetida cria uma sensação de irresponsabilidade. Seu magnetismo confuso enfraquece a vontade pessoal e dificulta a tomada de decisões claras. Aqueles que temem olhar profundamente para a sua própria vida adiam sistematicamente decisões firmes e agem imediatamente com a desculpa de que “não há tempo para pensar”. Como um navio sem leme ou remos, a pessoa é então manipulada pelas circunstâncias de curto prazo.

 

O estudante de filosofia, por outro lado, reflete regularmente sobre os seus verdadeiros objetivos. Ele sabe que não há separação entre o que é central e o que é secundário: a capacidade de decidir com clareza deve ser praticada nas coisas grandes e nas pequenas.

 

(Carlos Cardoso Aveline)

 

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Fragmento da revista “The Aquarian Theosophist”, junho de 2022, p. 18. A edição completa pode ser lida aqui: https://www.carloscardosoaveline.com/el-teosofo-acuariano-junio-de-2022/

 

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